O autoconhecimento

Estar totalmente seguro, contente e em paz, é estar conectado com o eu verdadeiro, que é puro espírito, livre das percepções de tempo e espaço.
 O auto conhecimento é um processo de olhar para dentro de si, banido de julgamento. É um olhar acolhedor e amoroso, que busca aceitar tudo do jeito que é.
Observar a si mesmo é investigar, é perceber o corpo como um instrumento que experimenta a vida.
 A vida não é o intervalo entre o nascimento e a morte, pelo contrário, nascimento e morte é algo que acontece dentro da vida.
A confiança, a calma vem dessa percepção, quando você estiver caminhando, seja o observador do corpo caminhando, quando estiver comendo, observe a experiência do paladar, quando estiver triste olhe para a tristeza, permita que ela passe por você, observe quem está triste. Observe sua respiração, quem respira? Mergulhe profundo; quem sou eu que respira?   Essa experiência não pode ser contada, mas somente sentida. Sinta!

A importância da respiração consciente

A respiração não consiste apenas em ar, mas em energia vital, o prana. A palavra traduzida do sânscrito significa "o sopro da vida" e segundo os ensinamentos védicos, o prana é responsável por todas as manifestações da vida no Universo.

Para respirar o prana e fazer vida fluir a vida no corpo, é preciso respirar de forma profunda e tranquila, usando a musculatura diafragmática.

Isso acontece naturalmente antes de dormir, quando se está com a pessoa amada ou após uma boa atividade fisíca. O respirar consciente tem sido assunto de pesquisas científicas e os resultados comprovam os benefícios em problemas de saúde como: distúrbio de sono, ansiedade, depressão e hipertensão.

Se vocé está preparado e quer sentir a energia vital fluindo em você, faça esse exercício de respiração consciente que vou descrever abaixo:

1. Deite se de barriga para cima, relaxe o corpo e respire naturalmente pelo nariz. Coloque uma mão em seu abdômen é outra no peito. Verifique, qual mão se movimenta mais, se for a mão do abdômen, você está respirando da forma correta, ao contrário, concentre se em seu diafrágma e ao inspirar jogue o ar para baixo, como se quisesse encher a barriga, e ao expirar contraia o abdomen para expulsar o ar dos pulmões. 

2. Agora que você aprendeu a usar seu diafrágma, concentre se no tempo da inspiração e da expiração. Quanto mais lento e profundo melhor, visualize a energia vital como uma luz que você recebe do Universo e em gratidão você devolve essa luz ao Universo de forma serena e tranquila. Para começar conte até 4 na inspiração e ao expirar conte até 6. Vá aumentando o tempo conforme vai ficando mais confortável pra você conte 5 na inspiração e 7 na expiração, depois 6 para 8. 

3. Enquanto respira vá percebendo sua conexão com os seres vivos do planeta através da respiração, com toda a natureza, perceba como você inala um pouco do todo, e em gratidão exala um pouco de si. Perceba essa força invisível movimentando a vida no seu corpo, todo o trajeto do ar até chegarem nos capilares alveolares e esteja consciente da troca com os capilares arteriais, levando a vida para as suas células, tecidos, órgãos. Sinta-se conectado com o momento presente, nada mais existe, somente você respirando e a vida acontecendo.

4. Para terminar, mantenha o ritmo respiratório, e mentalize a palavra EU, enquanto inspira, e a palavra SOU, enquanto expira, faça isso por alguns minutos, perceba a energia vital circulando, movendo bloqueios e estagnações.  Continue mentalizando EU SOU sintonizado com a respiração e afirme tudo de bom que você deseja: EU SOU PAZ, EU SOU CONTENTE, EU SOU AMOR, EU SOU GRATIDÃO, EU SOU LUZ, EU SOU ALEGRIA...

Essa prática simples, pode ser feita ao acordar, antes de dormir, em momentos de stress, tensões, antes de tomar uma decisão importante, em momentos de pânico, de tristeza e seu efeito pode ser sentido imediatamente. Experimente!

Como as crenças influenciam a saúde?

Durante a sessão de microfisioterapia, o terapeuta toca o paciente em pontos específicos, e com a ajuda de mapas que guiam os  toques pelos caminhos deixados no tecido, estabelece uma comunicação com as cicatrizes e marcas deixadas por eventos muito fortes, que acontecem repentinamente geralmente em um momento de solidão.

Pode-se comparar esse registro a uma fotografia tirada com os 5 sentidos: as percepções dos 5 sentidos no momento de um trauma ficam em um local especial na mente, como um alarme de proteção para que a situação surpresa não aconteça novamente.

Na verdade esse mecanismo só existe por um motivo: para a sobrevivência! 

A biologia se adapta de acordo com esses registros, para que a chance de sobrevivência seja maior. 

No entanto, esses comportamentos podem privar uma pessoa de viver em equilíbrio, de ser feliz, de tomar decisões, etc.

Quando o terapeuta traz à tona esse emaranhado de informações que está por trás do sintoma, o paciente tem uma nova percepção, e como num clic desativa o mecanismo em resposta ao perigo que antes conheceu. Acontece uma resignificação do registro, a mente coloca aquele arquivo na lixeira, e consequentemente ocorre uma alteração na crença limitante.

A mente consciente é ousada, quer experimentar, quer realizar e é contente, é como um bebê experimentando tudo pela primeira vez. 

O subconsciente conhece todas as nossas experiências, a cada estímulo que recebemos através dos sentidos, ele examina o nosso banco de dados e faz comparações, de acordo com esses dados acontece uma resposta biológica diante dos acontecimentos.

O subconsciente guarda também as nossas crenças, impostas pela cultura, criação, e tudo que é vivenciado. Grande parte das crenças são formadas na infância, são verdades individuais, são os medos, é o medo de arriscar e não sobreviver. 

Dessa forma é possível compreender que as crenças comandam nossa biologia. Então, se possível mudar crenças, é possível ter o controle da própria biologia. Tudo tem um motivo de ser, tudo é uma energia em movimento, esse é o segredo da vida. Quando aquilo que estava parado, se movimenta, é permitido a vida, a auto-cura.